por Marcio Teixeira de Mello
Desapego
Diante de mim pode ser um mau exemplo
O nome é outro
Mas o resultado final claro que é o mesmo
E o que é a vida
Além de impulsos e curtos circuitos desenfreados?
Viagem de ida
Retorno garantido em cem carros parados
Sangue circula
Levando o ar para algumas voltas desse lado
Mas sem motivos
Pergunte ao bicho a razão de estar acordado
Além do prazer
Não poderá haver absolutamante nada
Te tira o gozo
E o que sobra é um esqueleto na estrada
Somos o animal
Mas brincaremos de entender e organizar
Ao defender a vida
Defenderemos o que nunca existirá
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Se Carros Não Fizessem Vento
Marcio Teixeira de Mello
Depois desses olhares estão as crianças
Deixando cada coisa em seu lugar
Se morrem as vontades, matam quem se cansa
O bom é que a história irá parar
Se carros não fizessem vento
O fogo não iria se espalhar
Se você conseguisse aumento
O fogo não iria se espalhar
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
O peito que segura e que mantém vivo
Certamente irá te atrapalhar
Sentado ao lado do rei que sai da barriga
Mas ele não tem nada a te ensinar
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
Pois quem voa, a vida ensina
Viva na bolha, dance na mina
Sei que te interessa comprar a escada da moral
Suba e caia
Tão normal
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
Se move
Repele
Escorre
E negue
Depois desses olhares estão as crianças
Deixando cada coisa em seu lugar
Se morrem as vontades, matam quem se cansa
O bom é que a história irá parar
Se carros não fizessem vento
O fogo não iria se espalhar
Se você conseguisse aumento
O fogo não iria se espalhar
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
O peito que segura e que mantém vivo
Certamente irá te atrapalhar
Sentado ao lado do rei que sai da barriga
Mas ele não tem nada a te ensinar
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
Pois quem voa, a vida ensina
Viva na bolha, dance na mina
Sei que te interessa comprar a escada da moral
Suba e caia
Tão normal
E corre
E pede
Esnobe
Se entregue
Se move
Repele
Escorre
E negue
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Frutas e folhas
O cheiro é de frutas se decompondo nas ruas
Amêndoas, tamarindo e paredes cruas
Folhas também se desfazem
E o vento provoca miragens
Bandeiras em postes tremulam
Tremendo, pessoas simulam
Eternidades que não perduram
Amêndoas, tamarindo e paredes cruas
Folhas também se desfazem
E o vento provoca miragens
Bandeiras em postes tremulam
Tremendo, pessoas simulam
Eternidades que não perduram
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Merecimento
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"Você merece o melhor" é uma boa coisa de se ler. A qualquer instante.
Mesmo que surja discretamente, travestida de slogan em uma sacola de compras escondida numa foto sua tirada em 1980.
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você merece o melhor
domingo, 9 de agosto de 2009
Fora do baile de máscaras
Um hemograma me disse que não fui convidado para a festa do porco. Que bom. Mas que o mal estar é de matar, ah, ele é. E na hora de tirar sangue, pensei que seria uma merda morrer. Definitivamente, não é uma boa hora para isso. Até pensei em congelar meu sêmen ao chegar em casa. Me perguntei se nossa geladeira daria conta do recado.
E já na minha rua, após horas entre exames e esperas, tive que fugir de morcegos. O remédio injetado seria tão forte assim? Não... O Grajaú é assim mesmo.
Mas que me senti no início de "Medo e Delírio", ah, eu me senti.
E já na minha rua, após horas entre exames e esperas, tive que fugir de morcegos. O remédio injetado seria tão forte assim? Não... O Grajaú é assim mesmo.
Mas que me senti no início de "Medo e Delírio", ah, eu me senti.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Gnarls Barkley - Who's Gonna Save My Soul
Cacete...
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Corpo e/versus alma
Corpo e alma juntos
Mas não era pra ser assim
Era para um descansar e o outro partir
E de manhã chamarem por mim
Pois um não quer saber de parar
E o outro não sabe como voltar
Depois de algum tempo, um certo encontro
Mas tudo custa a funcionar
Então os dois me chamam de madrugada
E pedem um tempo pra conversar
E eu, bem no meio, como idiota
Tento entender o meu lugar
O corpo, cansado, levanta
A alma, voando, quer janta
E eu, só olhando o buraco que fica
Procuro fazer-me de tampa
Mas acho que vamos seguindo
Cedendo um ao outro e sorrindo
- Corpo, quer pausa? Descanse.
- Alma, quer casa? Então dance.
Mas não era pra ser assim
Era para um descansar e o outro partir
E de manhã chamarem por mim
Pois um não quer saber de parar
E o outro não sabe como voltar
Depois de algum tempo, um certo encontro
Mas tudo custa a funcionar
Então os dois me chamam de madrugada
E pedem um tempo pra conversar
E eu, bem no meio, como idiota
Tento entender o meu lugar
O corpo, cansado, levanta
A alma, voando, quer janta
E eu, só olhando o buraco que fica
Procuro fazer-me de tampa
Mas acho que vamos seguindo
Cedendo um ao outro e sorrindo
- Corpo, quer pausa? Descanse.
- Alma, quer casa? Então dance.
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o despertar da graça em seu lar oh-oh-oh
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