sexta-feira, 25 de março de 2011

Ayrton Senna


Não aguento ver nada sobre o Ayrton Senna.

Bem cansativo esses papo de "heroi".

Queria era vê-lo pilotar um fogão das 9h até meia-noite, com uma folga por semana.

Isso sim seria heroico.

Aos cozinheiros do Brasil, o meu abraço.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O chicote vascaíno

"- Agora deixa de frescura, vista essa camisa e venha lutar contra o racismo"


Então o vasco lançará hoje seu novo terceiro uniforme, que tem como mote a luta contra o racismo?

Ok...

O curioso é que o clube, por mais que tenha sido o segundo a contar com negros em seu time de futebol (o Bangu foi o primeiro), tem uma torcida que sempre fez questão de se referir à do Flamengo como urubus (termo que, embora depois tenha sido "abraçado" pelos rubro-negros, originalmente era depreciativo e tinha como alvo a grande parcela negra dos torcedores flamenguistas). Quando feliz, essa mesma torcida vascaína gosta de pedir "silêncio na favela". O fantasma do senhor de engenho, do hitler das senzalas, é muito forte em São Januário.

Mas então o vasco lançará hoje seu novo terceiro uniforme, que tem como mote a luta contra o racismo?

Ok...

No Grajaú, Iaiá



Samba de José Francisco de Freitas e Dan Malio Carneiro, composto em 1930.

Trecho citado por Almirante no programa "No Tempo de Noel Rosa", transmitido pela Rádio Tupi em 1951.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dona Vasca

Flamengo e Dona Vasca eram um casal em pé de guerra. Viviam batendo de frente, até que a mulher, cansada de ser brutalmente agredida, deu fim ao casamento e se afundou num submundo de drogas e humilhação pública. E sumiu do mapa.

Agora, depois de dois dias seguidos em que alguém diz pra Dona Vasca que ela "até que tem uma bundinha", a mulher já acha que pode, que quer e que tem chance de voltar para os braços do amado.

Mas tem nada... Nem lembramos dela. Não pensamos nela.

Que a Dona Vasca arranque nosso poster do seu quarto.