"Curiosidade mórbida" é o tema de todos os jornais brasileiros nesses últimos dias.
Não que o avião, do ar, agora no fundo do mar, não seja um tema digno de atrair o ser humano.
Mas assim, desse jeito, é monótono.
Quando estou na estrada e passo por um acidente, sei que é um acidente.
Não preciso esticar o pescoço para tentar ver pedaços de ferro e de gente.
Os jornais, nesse momento, são esses pescocinhos esticados olhando pela janela do ônibus.
Pelo menos não estão deseperados buscando culpados...
Mas é que o acidente não é "doméstico"...
Se fosse, já teríamos trocado a lamentação pela caça às bruxas, elegendo novos PCs Farias e Edmundos aéreos-subaquáticos.
Não que o avião, do ar, agora no fundo do mar, não seja um tema digno de atrair o ser humano.
Mas assim, desse jeito, é monótono.
Quando estou na estrada e passo por um acidente, sei que é um acidente.
Não preciso esticar o pescoço para tentar ver pedaços de ferro e de gente.
Os jornais, nesse momento, são esses pescocinhos esticados olhando pela janela do ônibus.
Pelo menos não estão deseperados buscando culpados...
Mas é que o acidente não é "doméstico"...
Se fosse, já teríamos trocado a lamentação pela caça às bruxas, elegendo novos PCs Farias e Edmundos aéreos-subaquáticos.
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