quinta-feira, 11 de junho de 2009

Persemonições Extintagu(i)avoa


Persemonições Extintagu(i)voa
Marcio Teixeira de Mello


Árvores
Nascendo sobre árvores
Que nascem sobre árvores
E ela faz a curva
Que dará na abertura
Do olho vivo em dois

Sobrevoando pirâmides
Fuja das perseguições
Do seu jeito
E das premonições
Tão certas e tão claras
E do claro efeito

Brotando do chão
Não de dissipe
Talvez se mortifique
Pra que se prontifique
E aceite o que vem

Pois nenhuma
Ligação fora de hora
Fará de quem não chora
Alguém fraco e menor

Não se molhará
Em águas que estão secas por dentro
Não se extinguirá
Pois isso de extinção é tolo e sempre vai com o vento

Um comentário:

Wania Bie disse...

amei esse poema!!!! Lindo,perfeito!!!
Parabéns!!!!!